quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PARIS CENTRO POMPIDOU

PARIS LOUVRE

PARIS SENA

OXFORD PONTE GEMEA DE VENEZA

UMA RUA DE OXFORD

BATH INGLATERRA

FLORENÇA PONTE VECCHIO

FLORENÇA DAVID DE MIGUEL ANJELO

FLORENÇA TORRE DE GIOTO

CIDADES DO MUNDO

Corro o mundo, sinto o ar de cada cidade, sorvo-o, guardo-o dentro de mim como quem guarda fotografias num álbum muito manuseado...
Há um ar para cada cidade, para cada lugar, os olhos trazem para a alma o que nela fica gravado.
Há lugares que deixam uma imagem, não mais que isso, que se abre na memória, nada mais...
Mas outros... prendem-se aos olhos e á alma, e transportamo-los para sempre connosco. Que revivemos, recriamos, que nos dão a magia de serem mágicos...
Há lugares criados por Deus ou por Deuses... falam-nos, contam-nos coisas, estamos lá sempre olhando o céu, as pedras, sentindo o cheiro...
Há lugares onde “vivo” onde quero viver, com lendas e historias, com gente, com passado, com presente...
Uma simbiose de tempos sem tempo...
Cidades eternas, lugares pequenos mágicos, mas imensos no coração e na memória!....

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

POR DO SOL

POR DO SOL

POR DO SOL

O dia está a cair lá fora. O sol incendeia-se, tombando lentamente no mar.
E eu fico aqui parada vendo o dia morrer.
Perdendo-me em pensamentos que me levam inevitavelmente até ti
Tu que estás em outro lugar, olhando o mesmo sol a afundar-se na terra, no teu monte, com calma, solidão, nostalgia...
O mesmo sol que nos toca, e se despede de nós. O mesmo sol que cai na terra e se afunda no mar...
Espero até ao ultimo minuto, quando o céu é negro e oiro escuro...
Quando só se destinguem silhuetas... quando há um rasto brilhante no mar.
Penso em ti, onde estás, que fazes, que pensas nesse preciso momento...
Talvez como eu estejas a escrever um poema nascido da terra, criado com desejos do corpo e da alma... ou talvez estejas simplesmente sentado esperando que o sol parta com o seu manto de luz, e venha a noite com o seu manto de estrelas... a calma o silencio, a saudade....

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


A CASA DA MINHA INFANCIA....

Na minha infância, havia risos, e uma casa velha, grande e cheia de sol.
Mesmo nos dias de chuva…
As tábuas do soalho, gemiam como velhas senhoras queixando-se das suas articulações, sempre que as pisávamos…,
Havia sempre musica. Alguém cantarolando baixinho, espalhando canções antigas pelas salas grandes e arejadas.
Na arca grande, eram guardados todos os mistérios e histórias que eu inventava, e que saltavam lá de dentro sempre que alguém abria a tampa para guardar ou tirar alguma coisa…
Tanta coisa ali guardada… Um mundo, que não caberia nem em mil arcas…
A casa cheirava a alfazema e a alecrim, e á fruta que enchia o cesto de vime poisado sobre a mesa corrida no centro da cozinha, aquecida pelo fogão de lenha que a minha avó acendia logo pela manhã, dando conforto e aconchego a toda a casa.
Na memoria da minha infância, há o sabor dos doces da avó, as brincadeiras com os primos, e claro, a minha boneca de cabelos loiros, companheira filha e amiga de todos os momentos…
Trago também na memoria, a inocência e a verdade, da criança que ainda guardo em mim.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

LISBOA


LISBOA


LISBOA


LISBOA

LISBOA

Vem comigo ver a minha terra, janela aberta para o mar: cheiro a maresia, gritos de gaivotas.
Vem correr bairros antigos, travessas e calçadas corridas entre prédios seculares, com alma, com vida, onde o sol se escoa entre vielas, onde os pregões já não ecoam mas estão vivos em cada pedra, em cada rua.
Sobe comigo a uma colina, talvez a do Castelo, e sente-te como um rei conquistador. Sente a magia da vida que correu por estes muros, ouve as falas antigas, toca cada pedra e ela te contará histórias de heróis e marinheiros, que cruzaram mares, desbravaram terras, criaram mitos. Sobe a uma torre, que apesar do tempo se mantém de pé, olha o mar…
O mar que é o sangue a pulsar no corpo desta cidade mulher, linda e sedutora, enfeitada com sardinheiras nas janelas, com colchas de seda em dia de procissão da Senhora da Saúde. Com perfumes espalhados pelo ar….
Lisboa a minha terra, onde eu me perco em cada esquina, onde a luz do Tejo me ilumina…
Terra de santos, poetas e pintores…
Vem comigo à Sé, onde S. António brincou com os milagres. Senta-te numa mesa do Martinho e fala com Pessoa. Corre a Baixa e cumprimenta o Marquês. Vai ao Terreiro do Paço e cruza-te com Camões. Passeia num bairro ribeirinho com cheiro a mar, e aprecia as varinas de Stuart. Vai ao Chiado, ao Nicola, toma café com Bocage, e descobre Columbano. Em Alcântara, no cais, deslumbra-te com os murais de Almada…
Corre Lisboa comigo e verás o pôr-do-sol de outra qualquer colina… Espera!... Olha as estrelas que surgem brilhantes, cruzando-se com as luzes da cidade, sem choque, em harmonia.
Ao longe há uma guitarra que toca, é fado, canção perdida no tempo, mas feita do coração.
Vem comigo ver a minha terra…..