sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
CIDADES DO MUNDO
Corro o mundo, sinto o ar de cada cidade, sorvo-o, guardo-o dentro de mim como quem guarda fotografias num álbum muito manuseado...
Há um ar para cada cidade, para cada lugar, os olhos trazem para a alma o que nela fica gravado.
Há lugares que deixam uma imagem, não mais que isso, que se abre na memória, nada mais...
Mas outros... prendem-se aos olhos e á alma, e transportamo-los para sempre connosco. Que revivemos, recriamos, que nos dão a magia de serem mágicos...
Há lugares criados por Deus ou por Deuses... falam-nos, contam-nos coisas, estamos lá sempre olhando o céu, as pedras, sentindo o cheiro...
Há lugares onde “vivo” onde quero viver, com lendas e historias, com gente, com passado, com presente...
Uma simbiose de tempos sem tempo...
Cidades eternas, lugares pequenos mágicos, mas imensos no coração e na memória!....
Há um ar para cada cidade, para cada lugar, os olhos trazem para a alma o que nela fica gravado.
Há lugares que deixam uma imagem, não mais que isso, que se abre na memória, nada mais...
Mas outros... prendem-se aos olhos e á alma, e transportamo-los para sempre connosco. Que revivemos, recriamos, que nos dão a magia de serem mágicos...
Há lugares criados por Deus ou por Deuses... falam-nos, contam-nos coisas, estamos lá sempre olhando o céu, as pedras, sentindo o cheiro...
Há lugares onde “vivo” onde quero viver, com lendas e historias, com gente, com passado, com presente...
Uma simbiose de tempos sem tempo...
Cidades eternas, lugares pequenos mágicos, mas imensos no coração e na memória!....
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
POR DO SOL
O dia está a cair lá fora. O sol incendeia-se, tombando lentamente no mar.
E eu fico aqui parada vendo o dia morrer.
Perdendo-me em pensamentos que me levam inevitavelmente até ti
Tu que estás em outro lugar, olhando o mesmo sol a afundar-se na terra, no teu monte, com calma, solidão, nostalgia...
O mesmo sol que nos toca, e se despede de nós. O mesmo sol que cai na terra e se afunda no mar...
Espero até ao ultimo minuto, quando o céu é negro e oiro escuro...
Quando só se destinguem silhuetas... quando há um rasto brilhante no mar.
Penso em ti, onde estás, que fazes, que pensas nesse preciso momento...
Talvez como eu estejas a escrever um poema nascido da terra, criado com desejos do corpo e da alma... ou talvez estejas simplesmente sentado esperando que o sol parta com o seu manto de luz, e venha a noite com o seu manto de estrelas... a calma o silencio, a saudade....
E eu fico aqui parada vendo o dia morrer.
Perdendo-me em pensamentos que me levam inevitavelmente até ti
Tu que estás em outro lugar, olhando o mesmo sol a afundar-se na terra, no teu monte, com calma, solidão, nostalgia...
O mesmo sol que nos toca, e se despede de nós. O mesmo sol que cai na terra e se afunda no mar...
Espero até ao ultimo minuto, quando o céu é negro e oiro escuro...
Quando só se destinguem silhuetas... quando há um rasto brilhante no mar.
Penso em ti, onde estás, que fazes, que pensas nesse preciso momento...
Talvez como eu estejas a escrever um poema nascido da terra, criado com desejos do corpo e da alma... ou talvez estejas simplesmente sentado esperando que o sol parta com o seu manto de luz, e venha a noite com o seu manto de estrelas... a calma o silencio, a saudade....
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
A CASA DA MINHA INFANCIA....
Na minha infância, havia risos, e uma casa velha, grande e cheia de sol.
Mesmo nos dias de chuva…
As tábuas do soalho, gemiam como velhas senhoras queixando-se das suas articulações, sempre que as pisávamos…,
Havia sempre musica. Alguém cantarolando baixinho, espalhando canções antigas pelas salas grandes e arejadas.
Na arca grande, eram guardados todos os mistérios e histórias que eu inventava, e que saltavam lá de dentro sempre que alguém abria a tampa para guardar ou tirar alguma coisa…
Tanta coisa ali guardada… Um mundo, que não caberia nem em mil arcas…
A casa cheirava a alfazema e a alecrim, e á fruta que enchia o cesto de vime poisado sobre a mesa corrida no centro da cozinha, aquecida pelo fogão de lenha que a minha avó acendia logo pela manhã, dando conforto e aconchego a toda a casa.
Na memoria da minha infância, há o sabor dos doces da avó, as brincadeiras com os primos, e claro, a minha boneca de cabelos loiros, companheira filha e amiga de todos os momentos…
Trago também na memoria, a inocência e a verdade, da criança que ainda guardo em mim.
Mesmo nos dias de chuva…
As tábuas do soalho, gemiam como velhas senhoras queixando-se das suas articulações, sempre que as pisávamos…,
Havia sempre musica. Alguém cantarolando baixinho, espalhando canções antigas pelas salas grandes e arejadas.
Na arca grande, eram guardados todos os mistérios e histórias que eu inventava, e que saltavam lá de dentro sempre que alguém abria a tampa para guardar ou tirar alguma coisa…
Tanta coisa ali guardada… Um mundo, que não caberia nem em mil arcas…
A casa cheirava a alfazema e a alecrim, e á fruta que enchia o cesto de vime poisado sobre a mesa corrida no centro da cozinha, aquecida pelo fogão de lenha que a minha avó acendia logo pela manhã, dando conforto e aconchego a toda a casa.
Na memoria da minha infância, há o sabor dos doces da avó, as brincadeiras com os primos, e claro, a minha boneca de cabelos loiros, companheira filha e amiga de todos os momentos…
Trago também na memoria, a inocência e a verdade, da criança que ainda guardo em mim.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
LISBOA
Vem comigo ver a minha terra, janela aberta para o mar: cheiro a maresia, gritos de gaivotas.
Vem correr bairros antigos, travessas e calçadas corridas entre prédios seculares, com alma, com vida, onde o sol se escoa entre vielas, onde os pregões já não ecoam mas estão vivos em cada pedra, em cada rua.
Sobe comigo a uma colina, talvez a do Castelo, e sente-te como um rei conquistador. Sente a magia da vida que correu por estes muros, ouve as falas antigas, toca cada pedra e ela te contará histórias de heróis e marinheiros, que cruzaram mares, desbravaram terras, criaram mitos. Sobe a uma torre, que apesar do tempo se mantém de pé, olha o mar…
O mar que é o sangue a pulsar no corpo desta cidade mulher, linda e sedutora, enfeitada com sardinheiras nas janelas, com colchas de seda em dia de procissão da Senhora da Saúde. Com perfumes espalhados pelo ar….
Lisboa a minha terra, onde eu me perco em cada esquina, onde a luz do Tejo me ilumina…
Terra de santos, poetas e pintores…
Vem comigo à Sé, onde S. António brincou com os milagres. Senta-te numa mesa do Martinho e fala com Pessoa. Corre a Baixa e cumprimenta o Marquês. Vai ao Terreiro do Paço e cruza-te com Camões. Passeia num bairro ribeirinho com cheiro a mar, e aprecia as varinas de Stuart. Vai ao Chiado, ao Nicola, toma café com Bocage, e descobre Columbano. Em Alcântara, no cais, deslumbra-te com os murais de Almada…
Corre Lisboa comigo e verás o pôr-do-sol de outra qualquer colina… Espera!... Olha as estrelas que surgem brilhantes, cruzando-se com as luzes da cidade, sem choque, em harmonia.
Ao longe há uma guitarra que toca, é fado, canção perdida no tempo, mas feita do coração.
Vem comigo ver a minha terra…..
Vem correr bairros antigos, travessas e calçadas corridas entre prédios seculares, com alma, com vida, onde o sol se escoa entre vielas, onde os pregões já não ecoam mas estão vivos em cada pedra, em cada rua.
Sobe comigo a uma colina, talvez a do Castelo, e sente-te como um rei conquistador. Sente a magia da vida que correu por estes muros, ouve as falas antigas, toca cada pedra e ela te contará histórias de heróis e marinheiros, que cruzaram mares, desbravaram terras, criaram mitos. Sobe a uma torre, que apesar do tempo se mantém de pé, olha o mar…
O mar que é o sangue a pulsar no corpo desta cidade mulher, linda e sedutora, enfeitada com sardinheiras nas janelas, com colchas de seda em dia de procissão da Senhora da Saúde. Com perfumes espalhados pelo ar….
Lisboa a minha terra, onde eu me perco em cada esquina, onde a luz do Tejo me ilumina…
Terra de santos, poetas e pintores…
Vem comigo à Sé, onde S. António brincou com os milagres. Senta-te numa mesa do Martinho e fala com Pessoa. Corre a Baixa e cumprimenta o Marquês. Vai ao Terreiro do Paço e cruza-te com Camões. Passeia num bairro ribeirinho com cheiro a mar, e aprecia as varinas de Stuart. Vai ao Chiado, ao Nicola, toma café com Bocage, e descobre Columbano. Em Alcântara, no cais, deslumbra-te com os murais de Almada…
Corre Lisboa comigo e verás o pôr-do-sol de outra qualquer colina… Espera!... Olha as estrelas que surgem brilhantes, cruzando-se com as luzes da cidade, sem choque, em harmonia.
Ao longe há uma guitarra que toca, é fado, canção perdida no tempo, mas feita do coração.
Vem comigo ver a minha terra…..
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